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Os 5 pecados capitais de finanças e contabilidade

Organizar as finanças e contabilidade em uma PME não é uma tarefa fácil. Veja aqui 5 erros para ficar atento!
Negócios funcionam ao redor de dinheiro: gastamos com fornecedores, funcionários e qualificação, e ganhamos com clientes – bem simples de entender o mecanismo.
O problema não está em entender esse funcionamento, mas sim em fazê-lo rodar de forma saudável. Caso fosse simples, não teríamos a falta de conhecimento em gestão financeira como uma das 4 principais causas de mortalidade de empresas no Brasil.
É claro que empreendedores se preocupam primordialmente com seus clientes e com a entrega dos produtos/serviços ofertados. Porém, se a devida importância não é dada à parte financeira da empresa, ela pode ser aquela desagradável surpresa que pode pesar tanto que acaba afundando tudo.
Por isso, levantamos aqui 5 práticas que devem ser totalmente abolidas na gestão financeira de qualquer empresa:

1- Achar que fluxo de caixa é coisa de empresa grande

Não importa se a sua empresa faz poucas movimentações e você acha que lembra tudo de cabeça e que analisar o extrato do banco é suficiente. Controlar o fluxo de caixa detalhadamente, seja numa planilha ou num aplicativo online, é essencial para criar informações que serão usadas em muitas decisões do dia-a-dia.
Vale a pena pagar esse fornecedor a vista ou parcelado? Precisarei de um empréstimo no mês que vem para fechar as contas? Será que preciso e posso pagar um novo funcionário?
Acredite, sem um fluxo de caixa bem feito, você consegue responder exatamente ZERO dessas perguntas.

2- Ter um Contador que não te cobra a documentação e não dá orientações

Infelizmente no Brasil é muito mais fácil você encontrar um contador picareta em vez de um contador sério, disposto a ser não só um fornecedor de serviços, mas principalmente um parceiro comprometido com o seu negócio.
Um escritório de contabilidade sério passa orientações sobre como documentar as transações financeiras, emissão de notas fiscais, pagamentos de impostos e muito mais. Ao mesmo tempo, ele precisa preparar e te entregar demonstrativos, declarações e guias de impostos.
Ou seja, se você está feliz com o seu contador porque ele “não te enche o saco”, reveja seus conceitos e se de fato esse contador é o ideal para sua empresa.

3- Misturar finanças pessoais com as da empresa

Por mais que você seja o único dono da empresa e que o dinheiro que está lá pareça ser o mesmo que vai pra sua conta pessoal, acredite: não é. É saudável sua análise ver quais foram os gastos e investimentos da sua empresa para chegar naquele valor – a partir do momento que está tudo misturado, fica impossível ter um bom fluxo de caixa e assim analisar os produtos/serviços com as melhores margens, por exemplo.
Se você tem um sócio, essa mistura do dinheiro particular com o da empresa é fatal para a sociedade. Como saber se tudo é feito de maneira justa para todos os envolvidos? Quando essa mistura passa a acontecer, todas as possibilidades de controle financeiro vão para o espaço.

4- Confundir venda com dinheiro na conta

A diferença é que enquanto o dinheiro não está na sua conta, o cliente sempre pode desistir, ou ele pode atrasar (ou calotear) o pagamento, ou ele vai pedir para parcelar. E pode acreditar: isso é menos raro do que aparenta.
Esse é o tipo de precaução que pode ser confundida com Cornetagem do Apocalipse. Há pouco tempo fizemos um EmpreendePapo falando sobre como organizar o processo de vendas em PMEs, comentando basicamente sobre o funil de vendas e suas divisões.

5- Não ter um planejamento financeiro e cenários bem trabalhados

Vamos imaginar que você tem um fluxo de caixa relativamente bem organizado e que você o utiliza para tomar decisões, principalmente de compras ou até de contratação de novos funcionários ou fornecedores.
Se você tem isso, parabéns! Já está na frente de boa parte das empresas.
O problema é que só isso não é suficiente. Uma empresa com boa gestão financeira utiliza seus históricos financeiros (do fluxo de caixa bem feito), mistura isso com suas projeções de vendas e com o seu planejamento estratégico para criar o planejamento financeiro, já pensando em diferentes cenários (otimista, regular e pessimista, por exemplo).
Apenas com esse tipo de plano em mãos que o empresário consegue tomar decisões estratégicas, desde criação de novos produtos, ações de divulgação, novas contratações e por aí vai. Sem um bom planejamento financeiro, é impossível saber se haverá capital de giro para alguns investimentos, ou se é preciso um financiamento e qual a taxa de juros para que ele valha a pena.
Empresa que faz boa gestão financeira sabe quando tem condições de aproveitar uma oportunidade de momento. Foi para essas empresas que o Banco do Brasil criou o Pula Parcela Empresa.  Com ele, você pode escolher pular até três parcelas de capital de giro em cada ano. Quando pulada, a parcela vai para o final do contrato e somente os juros são cobrados naquele mês. Assim, fica mais fácil aproveitar oportunidades sem comprometer o fluxo de caixa!
E você, já cometeu ou viu algum outro crime contra a boa gestão financeira?
Abraços,
Luiz Piovesana (evitando o purgatório financeiro)

Obs.: Esse artigo foi patrocinado pelo Banco do Brasil. Isso significa que os recomendamos como referência, mas não há influência em nossa linha editorial nem nossa opinião.
Fonte: https://saiadolugar.com.br/
 

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